5 Erros comuns ao fazer a instalação hidráulica

  1. Usar apenas um registro para a casa inteira.

   O certo é colocar um registro em cada ambiente onde houver pontos de água. Com isso, havendo algum problema é possível fechar apenas o trecho necessário, e não ficar sem água na casa toda.

  1. Não dar atenção à marca dos tubos e conexões na hora de comprar. 

   Não só a qualidade do material é importante, mas também seguir com a mesma marca em todos os ambientes da casa, pois mesmo que as peças pareçam iguais elas não são. Isso acarreta em má conexão entre elas podendo haver vazamentos. Portanto, é necessário certificar-se que as peças sejam compradas da mesma marca para a casa toda.

  1. Armazenar os tubos e as conexões de forma incorreta.

   Durante a obra os tubos devem ser guardados sempre na posição horizontal. As conexões devem ficar em sacos ou caixas e estes devem ficar em local sombreado, sem tomar sol direto para não danificar.

  1. Não guardar um plano de instalação hidráulica depois da obra.

   Após a finalização da obra o melhor a fazer é ter um projeto ou planta de hidráulica, pois como os canos não ficam visíveis é difícil memorizar onde eles se encontram, ocasionando problemas quando for fazer uma reforma, por exemplo. Se não for possível, peça ao encanador para fazer um desenho dos cômodos. Outra forma de garantir a informação é combinar com o encanador e o pedreiro para tirar fotos de todas as paredes e do chão com os tubos aparentes, antes das paredes e piso serem fechados.

  1. Esquecer pontos de saída de água para aparelhos e torneiras.

   Antes da obra é imprescindível saber exatamente quais os pontos de saída de água serão requisitados e onde eles ficarão para evitar que depois de a cozinha estar pronta com aquele revestimento lindo na parede da pia você lembrar que quer colocar um filtro de água na parede, mas não deixou um ponto hidráulico pra conectar. E agora tem que quebrar tudo – ou ficar sem o filtro. Lembre-se também que a altura de torneiras instaladas na bancada é diferente das torneiras que saem direto da parede. Também escolha antes o tipo de cuba que quer (de apoio, de embutir ou de sobrepor) para não errar essa medida.

 

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Estação Elevatória de Esgoto

Conhecidas por castelinhos, as três estações elevatórias são as principais edificações ainda de pé, que podem contar a história do saneamento de Florianópolis.

Construídos nas duas primeiras décadas deste século, somente o castelinho da praça 15 de Novembro, de estilo neoclássico, junto ao Terminal Urbano Cidade de Florianópolis, é tombado como patrimônio histórico. Em 1980, essa construção foi restaurada e transformada no Museu do Saneamento da Capital. Em menos de 15 anos, o local foi abandonado e o acervo foi para o depósito da Companhia de Águas e Saneamento (Casan). Mais uma reforma e foi reativado, ao lado do castelinho, uma bica d'água do começo do século, que havia sido instalada no local na reforma de 1980.

Embora ainda sem uma data definida, a diretoria da Casan pretende reativar o castelinho da praça 15 como local de exposições, mas ainda estão sendo realizados contatos com a diretoria da Fundação Franklin Cascaes (FFC), que futuramente poderá administrar o museu do saneamento. Há peças de todo tipo, desde mapas do começo do século, as primeiras torneiras, rotores de bomba, fotos e até uma série de notas fiscais com relação do material adquirido para as obras.

Saiba você, que a cidade de Florianópolis já teve um dos mais completos sistemas de esgoto desse país. Pena que isso não seja mais uma realidade hoje.

Não somos especialistas em história, mas, um pouquinho da cidade de Florianópolis, que atendemos com tanto orgulho, a gente sabe.

Ah, e quase me esqueci! Precisando de uma força para resolver problemas de esgoto, conte conosco!

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Devemos ou não tomar água da torneira?

Mesmo considerada própria para o consumo, a água da torneira pode conter diversas substâncias suscetíveis a causar sérios danos à saúde

A água de torneira é considerada própria para o consumo em diversas regiões do Brasil, dependendo do tratamento realizado e da qualidade da água no local. No entanto, apesar disso, beber água diretamente da torneira, sem qualquer tipo de procedimento para filtrá-la, pode colocar sua saúde em risco.

Há diversos fatores que podem prejudicar (e muito!) a qualidade da água, como um processo de tratamento não adequado, armazenamento impróprio ou até mesmo um sistema de encanamentos enferrujados e sujos. Outro problema é que, para algumas substâncias, como remédios que contaminam a água, não existe ainda um tratamento adequado para sua eliminação.

É claro que, comparada à água sem tratamento nenhum, a que corre em nossas torneiras é uma grande riqueza. Além disso, essa água não irá te envenenar ou produzir quaisquer efeitos imediatos, mas, bebê-la durante muito tempo pode acarretar em sérios danos à saúde. Confira abaixo o que pode ser encontrado na água que vem da torneira:

Arsênico

É considerada uma substância cancerígena. Cientificamente falando, é associado ao câncer de pulmão - há suspeitas de que também possa causar câncer de bexiga e de pele.

Compostos orgânicos voláteis (VOCs)

Encontrados em solventes em geral, essas substâncias acabam contaminando os corpos hídricos. No tratamento da água, a remoção delas é um processo complicado e pouco efetivo para alguns compostos, como os fenóis, muito solúveis na água. A exposição a esse tipo de material pode causar dores de cabeça, alergia cutânea, irritação nos olhos, no nariz e na garganta, falta de ar, fadiga, tontura e falta de memória. Durante longos períodos de exposição, os VOCs podem causar danos ao fígado e ao sistema nervoso central.

Fluoreto

Existem alguns debates sobre os efeitos dessa substância na saúde humana. Popularmente conhecida apenas como flúor, ao mesmo tempo em que protege os dentes contra cáries, sua ingestão em excesso pode contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde, como baixa imunidade, aumento de risco de câncer e supressão da função tireoidiana. A grande maioria dos países da Europa baniram o uso dessa substância no tratamento de água.

Metais pesados

Os metais pesados são tóxicos e, quando acumulados em nosso organismo, podem prejudicá-lo. Cada um tem um determinado efeito sobre o ser humano, havendo variação de acordo com o período de exposição. O mercúrio ataca o sistema nervoso; o chumbo e o cádmio podem causar câncer (saiba mais aqui); o arsênio se acumula no rim e no fígado, causando problemas em diversos órgãos - se houver exposição crônica, pode resultar em câncer devido a distúrbios vasculares; o cromo em excesso gera, potencialmente, efeitos colaterais, como cansaço, perda de apetite, tendência a hematomas, náuseas, dores de cabeça, tonturas, alterações urinárias, sangramento nasal e reações cutâneas tipo urticária.

Bactérias e vírus

Podem aparecer na água exposta ao meio ambiente, seja através de sistemas inadequados de encanamento ou do armazenamento em reservatórios abertos. Esses micro-organismos são responsáveis por proporcionar diversas doenças.

Alumínio

A água da torneira pode apresentar grandes quantidades de alumínio - o que, potencialmente, leva a desordens do sistema nervoso, problemas gastro intestinais, doença de Parkinson, problemas de pele, doença no fígado e um aumento do risco de desenvolver Alzheimer.

Cloro

O cloro é amplamente utilizado no tratamento da água para eliminar os micro-organismos, por isso é muito comum em piscinas. Ao ser consumido em altas concentrações, é tóxico. Ao interagir com a água, a substância cria trihalometanos (THMs) que, quando ingeridos, podem encorajar o crescimento de radicais livres capazes de danificar e destruir células. Estudos apontam uma ligação entre o consumo de cloro e maior incidência de câncer de bexiga, retal e de mana, além de problemas de fertilidade.

Remédios

A quantidade de remédios encontrada nos corpos hídricos vem crescendo cada vez mais. É possível encontrar antibióticos, antidepressivos, medicamentos de controle de natalidade, entre outros. O problema é que as estações de tratamento não são preparadas para eliminar essas substâncias que, mesmo em baixas concentrações, podem causar danos à nossa saúde, principalmente se você for alérgico a alguma delas.

Soluções

A água mineral pode parecer uma solução plausível, mas deve-se levar em conta diversos fatores que inviabilizam essa opção. Além de ter um custo muito mais elevado e gerar toneladas de lixo na produção de garrafas plásticas (principalmente as de dois litros ou 500 ml), causando danos ao meio ambiente, sua qualidade não é melhor que a água de torneira, além de possuir outras substâncias que podem ser nocivas à nossa saúde. Uma delas é o BPA, ou bisfenol-A, substância que pode ser encontrada no plástico das garrafas; com a ação mecânica ou com o aumento de temperatura sobre a garrafa, o BPA contamina a água. Essa substância está relacionada a diversos problemas de saúde, como cânceres, problemas hormonais, doenças cardíacas, diabetes, entre outros. Além de outros fatores, é por conta do BPA que a reutilização de garrafinhas de água (de dois litros ou 500 ml) não é recomendada devido à possível contaminação dessa substância. Os riscos são amenizados grandemente em galões de dez ou 20 litros, pois não entram em contato com a saliva humana - mas os problemas relacionados ao BPA se mantêm.

Grande parte dos problemas está localizada no armazenamento da água. Assim sendo, é importante realizar a limpeza das caixas de água regularmente (pelo menos a cada seis meses), além de mantê-la sempre bem fechada para garantir sua potabilidade. Outra solução é a utilização de purificadores de água ou de filtros que melhoram a qualidade da água, tornando seu consumo seguro ao eliminar impurezas. Porém, vale lembrar que, dependendo do tipo de filtro ou purificador, algumas substâncias e micro-organismos acabam permanecendo na água, podendo, ainda assim, trazer alguns malefícios à saúde. Todavia, essa é considerada a melhor solução, além de ser a mais barata.

Um método bastante utilizado para o tratamento de água caseiro é sua fervura. Esse processo elimina as bactérias, devendo ser aplicado em regiões onde o tratamento da água pelo abastecimento público não é o ideal ou apropriado. Porém, esse processo não elimina os sedimentos encontrados na água - riscos parciais para a saúde da mesma forma.

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